Jornalistas do PÚBLICO vencem Prémio de Jornalismo Luso-Alemão

Os trabalhos de Alexandra Prado Coelho, para a Fugas, e Ricardo J. Rodrigues, para o Azul, conquistaram os dois primeiros lugares deste prémio.

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Alexandra Prado Coelho conquistou o primeiro lugar com reportagem sobre a gastronomia de Berlim URSTROM KAESE

A jornalista do PÚBLICO Alexandra Prado Coelho e o jornalista Ricardo J. Rodrigues venceram o primeiro e segundo prémio, respectivamente, do Prémio de Jornalismo Luso-Alemão, cujos resultados desta terceira edição foram anunciados esta quinta-feira.

O primeiro prémio foi atribuído ao trabalho “A gastronomia de Berlim não conhece regras nem fronteiras”, escrito por Alexandra Prado Coelho e publicado a 30 de Julho de 2022 na Fugas, o suplemento do PÚBLICO sobre viagens e gastronomia. O texto fala sobre um grupo de chefs a repensar a identidade gastronómica de Berlim. Segundo a avaliação do júri, foram valorizado vários espaços da cidade.

“A viagem gastronómica, conduzida por uma escrita exímia, não se limita à capital. Numa reportagem complementar, descobrimos que nada deste mundo de sabores glamourosos seria possível sem a utilização de produtos que provêm da agricultura regenerativa e agro-florestal, demonstrando que não existe qualidade e sofisticação sem uma forte preocupação ambiental”, lê-se no comunicado sobre os prémios.

O segundo prémio foi atribuído ao trabalho “A corrida contra o tempo para salvar os insectos”, escrito por Ricardo J. Rodrigues e publicado a 31 de Agosto de 2022 no Azul, a secção do PÚBLICO dedicada a temas de ambiente, crise climática, biodiversidade e sustentabilidade. Esta reportagem insere-se numa série de trabalhos do mesmo jornalista chamada Insectos: pequena história de um desastre global, que pode ser vista aqui. Estes trabalhos versam sobre biodiversidade e sobre o declínio dos insectos a nível global – e dos desafios que isso implica.

Este trabalho fala sobre um projecto “extremamente ambicioso, que deveria trazer crescimento económico a uma das zonas mais pobres da Europa, mas que levou à destruição de uma paisagem cultural secular”, lê-se no comunicado.

Em terceiro lugar ficou um artigo de Tiago Carrasco, publicado no Expresso, com o título “A reviravolta histórica alemã quer ganhar a confiança dos Aliados”.

Este prémio distingue trabalhos jornalísticos publicados em Portugal e na Alemanha sobre um dos países. Os prémios têm um valor atribuído de 2000, 1000 e 500 euros, assim como uma viagem para duas pessoas à Alemanha para os dois primeiros classificados.

Os prémios serão entregues a 3 de Maio (Dia Mundial da Liberdade de Imprensa) no Goethe-Institut, em Lisboa, pelas 18h, seguido de um debate sobre jornalismo com os vencedores, cerca de uma hora e meia depois.

Em 2022, dois trabalhos editados pelo PÚBLICO receberam também os dois primeiros prémios da segunda edição do Prémio de Jornalismo Luso-Alemão: a cobertura das eleições na Alemanha, de Maria João Guimarães, e uma reportagem sobre as vítimas lusófonas da extrema-direita naquele país, de Tiago Carrasco.

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